Barão de Itararé
Máximas e mínimas do Barão de Itararé
Quando a violência da ditadura torna-se intolerável, às vezes uma das poucas armas de resistência popular é o humor. E disso entendia muito bem o jornalista Aparício Torelly, autonomeado com o pseudônimo de Barão de Itararé, vereador eleito e cassado em 1947 pelo Partido Comunista, para enfrentar tanto a polícia secreta do Estado Novo, como a democracia pós-45 que colocou seu partido na ilegalidade. Uma das suas máximas é que, cansado de apanhar ao ser preso, inventou a famosa frase "Entre sem bater", que acabou se tornando um corriqueiro lembrete de cortesia nas portas dos escritórios. Amanhã faz 39 nove anos que o humor perdeu o Barão, falecido num 27 de novembro de 1971...
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Os juros são o perfume do capital.
Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.
O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades
De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.
Quem empresta, adeus...
Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
Quem só fala dos grandes, pequeno fica.
Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica.
Fonte: Primeiro Programa
Quando a violência da ditadura torna-se intolerável, às vezes uma das poucas armas de resistência popular é o humor. E disso entendia muito bem o jornalista Aparício Torelly, autonomeado com o pseudônimo de Barão de Itararé, vereador eleito e cassado em 1947 pelo Partido Comunista, para enfrentar tanto a polícia secreta do Estado Novo, como a democracia pós-45 que colocou seu partido na ilegalidade. Uma das suas máximas é que, cansado de apanhar ao ser preso, inventou a famosa frase "Entre sem bater", que acabou se tornando um corriqueiro lembrete de cortesia nas portas dos escritórios. Amanhã faz 39 nove anos que o humor perdeu o Barão, falecido num 27 de novembro de 1971...
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Os juros são o perfume do capital.
Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.
O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades
De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.
Quem empresta, adeus...
Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
Quem só fala dos grandes, pequeno fica.
Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica.
Fonte: Primeiro Programa
Marcadores: Barão de Itararé; Aparício Torelly; Ditadura
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