06 fevereiro, 2014

RIO + 20, meio ambiente + nada


O ano de 2012, foi a vez da Rio + 20, nome em referência a ECO 92, também realizada no Rio de Janeiro, com o intuito de definir uma forma sustentável de vida no planeta Terra. Neste último encontro foram 190 países participantes e mais de 50.000 visitantes. Os números de participantes, importantes ou não, são expressivos, mas se resumem em dois grupos, os pertencentes aos países ricos e aos países pobres. E essa divisão é para responder a duas questões básicas: qual a estratégia para adaptar o modelo sócio econômico ao modo sustentável? E quem seriam os principais atores da mudança, os que já são desenvolvidos, ou os que estão em desenvolvimento ou os que são extremamente pobres?
As divergências ambientais giram em torno de: definição de metas e prazos; eliminação do subsídio ao petróleo, incentivando a utilização de fontes de energia limpas e renováveis; criação de uma agência internacional e independente; definição de uma nova metodologia para o cálculo do PIB e ajuda financeira dos países ricos que muito poluem e que houve grande redução de sua biodiversidade a países pobres e/ou em desenvolvimento.
Neste contexto muito se fala em economia verde, mas pequeno exemplo desta economia
verde e sustentável é notado no norte do país onde madeireiras legalmente sustentáveis não conseguem concorrer com madeireiras ilegais, inviabilizando a tão falada e discutida economia verde.
Estes mega encontros diplomáticos nos enche de esperança para uma solução justa e eficiente para o meio ambiente, só que muito se discute, existe o problema que está agravando a cada dia mais e nada e efetivamente acordado, caso parecido e o da professora Silvía Letíca da Luz Ferreira, que em 1992 estava no auge de seus 18 anos, de família humilde de agricultores do município de Redenção. Silvía foi brutalmente violentada e torturada pelo então cacique Paulinho Paiakan, o cacique que era celebridade muito aguardada para a ECO-92, considerado como um sucessor de Chico Mendes, Paiakan teve que fugir nas florestas do Pará para não se preso acusado de crime hediondo praticado contra Silvía, fato que foi provado na época, mas que também nestes últimos anos não teve solução, Paiakan apareceu na Rio+20, apático e sem
influência e neste vinte anos nunca esteve em uma penitenciária e também não deve nada a justiça. O mesmo ocorreu com a ECO-92, muito se esperava, os fatos são verídicos que há necessidade de agir em prol ao meio ambiente, mas nada é concretizado e o tempo está passando.
Da ECO 92 para a Rio + 20, não foi diferente, houve o encontro, houve promessa, mas muito pouca coisa mudou, sente-se as maiores mudança por parte da iniciativa privada, preocupada com o marketing sócio ambiental realizam ações que vão além de tratados já mais imaginados nestes encontros. Desta forma foram outros encontros, como o Protocolo de Kyoto.
Fazendo uma comparação e diante da distância que está de se chegar a uma solução prolifera, entende-se que nada avançou, nem o documento final com as intenções ficou definido, ou seja, e as poucas conclusões que sinalizavam serão para os próximos anos.

Referência: www.veja.com.br

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