31 maio, 2011

Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro

  
Notícias
Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro
31/5/2011
imagem transparente

TERRA
 
A elevação do poder aquisitivo da população, as isenções fiscais do governo para a compra de veículos e as deficiências do sistema de transporte público nas capitais e regiões metropolitanas são os motivos que fizeram com que a população brasileira trocasse o transporte público pelo particular no País. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), nesse ritmo a frota brasileira de automóveis e motos deve dobrar até 2025.

Para se ter uma idéia do crescimento, no Rio de Janeiro, em 1950, eram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e 20 milhões em automóveis. Em 2005, as viagens de bondes baixaram a zero, as de ônibus subiram para 1,5 bilhão e as de automóveis passaram a 1,6 bilhão.

O aumento da frota e as políticas ineficientes nas cidades, que adotaram sistemas de mobilidade de baixa qualidade e de alto custo, fizeram com que o tempo de deslocamento também aumentasse. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), apontam que, entre 1992 e 2008, o tempo médio de deslocamento casa - trabalho da população nas 10 principais capitais subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no seu deslocamento casa - trabalho também subiu, de 15,7% para cerca de 19%.

O levantamento mostra que a alta dependência do transporte rodoviário, associada com a degradação das condições de trânsito, têm feito com que o transporte público perca competitividade em relação ao transporte público. "...a ausência de políticas de priorização do transporte coletivo acabam gerando perdas de demanda e receitas para os sistemas públicos, impactando a tarifa cobrada, que, por sua vez, gera mais perda de demanda, retroalimentando o ciclo vicioso".

O resultado desse cenário fez com que as tarifas de ônibus aumentassem cerca de 60% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que fez com que ainda menos gente usasse o ônibus como meio de transporte, a queda no período foi de 30%.


Fonte: http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?id=18857. In Correio do Estado

27 maio, 2011

Lições de caçada

Um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo nas caçadas. O bruxo lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar...
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou um safári para a África, e convidou dois outros amigos. No primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. O caçador sacou da flauta e pôs-se a tocar. O tigre começou a dançar, e foi facilmente fuzilado.
Horas depois a caravana foi atacada por um leopardo que saltara de uma árvore. O som da flauta fez o animal transformar-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o mataram com vários tiros.
E assim foi: flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando. Até que o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou, mas para desespero dos caçadores o leão não dançou. Ao contrário, atacou e devorou um dos amigos do caçador flautista, e depois traçou o segundo. O tocador de flauta, desesperado, fazia soar as notas musicais sem qualquer resultado...
E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. E um deles observou então com sabedoria: - Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...

Moral da História:
= Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar.
= Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
= Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
= E por fim, e o mais importante:

Cuidado com o leão surdo!

Fonte: Primeiro Prgrama

Marcadores:

12 maio, 2011

Senado aprova medida que triplica repasses ao Paraguai por energia de Itaipu

Senado aprova medida que triplica repasses ao Paraguai por energia de Itaipu


Pagamentos passarão de 120 milhões para 360 milhões de dólares anuais

O Senado aprovou por votação simbólica nesta quarta-feira o aumento dos pagamentos feitos pelo Brasil ao Paraguai pela energia excedente da usina binacional de Itaipu. A estimativa é de que os pagamentos passarão de cerca de 120 milhões de dólares anuais para 360 milhões de dólares.

Pelo Tratado de Itaipu, cada país tem direito a 50% da energia da usina de 14 mil megawatts (MW). O Paraguai não utiliza toda a sua parte e vende o excedente ao Brasil. É sobre essa fatia da energia que incide o reajuste aprovado no Senado.

A medida já havia sido aprovada pela Câmara no início de abril e agora será promulgada pela presidência do Senado. Por se tratar de um decreto legislativo, a matéria não necessita de sanção da presidente Dilma Rousseff.

A revisão do contrato da usina segue o acordo feito pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o paraguaio Fernando Lugo. Logo após a aprovação, o presidente paraguaio anunciou a criação de um fundo de desenvolvimento com os recursos e disse tratar-se de um dia de profunda alegria, uma vez que a decisão coincidia com as comemorações do bicentenário da independência do país. Lugo recebe a presidente Dilma Rousseff no próximo dia 15.

Há anos o Paraguai pede mais recursos pela energia de Itaipu. Em outra ocasiões, Assunção cogitou vender seu excedente da energia da usina no mercado livre.
(com Reuters)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/senado-aprova-triplicar-repasse-a-paraguai-por-energia-de-itaipu

Observação
Enquanto o Senado Brasileiro votava, tinha até telão em uma praça central de Assunção.
Recado para Dilma: Desce jeito não vai sobrar dinheiro para a copa.

Marcadores:

08 maio, 2011

VOCÊ SABIA QUE...


O maior produtor de oxigênio são os oceanos e mares em virtude das algas serem grandes e produtoras de oxigênio?

A unha da mão cresce 4x mais do que a unha do pé?

A matéria prima do chocolate é o cacau brasileiro, que em conjunto com o leite saudável dos Alpes Suíços, produz o melhor chocolate do mundo?

Um prato de feijoada leva de 6 a 8 horas para ser digerido?

O músculo mais forte do corpo humano é a língua?

Uma pessoa normal tem de 120 a 150 mil fios de cabelo na cabeça?

40 mil garrafas e latinhas de Coca-Cola são vendidas no mundo por segundo?

4% da riqueza do mundo é o suficiente para saciar as necessidades básicas do mundo?

Alguns insetos conseguem viver até um ano sem a cabeça?

O "quac" de um pato não faz eco, e ninguém ainda sabe explicar porquê?

Antes da II Guerra Mundial, a lista telefônica de Nova Yorque tinha 22 Hitlers, e depois dela não tinha mais nenhum?

Os glóbulos vermelhos são as únicas células sem núcleo do nosso organismo?

13 segundos é o recorde de tempo de voo de uma galinha

O crocodilo não consegue pôr a lingua para fora?

É possível fazer uma vaca subir escadas mas é impossível fazê-la descer?

O orgasmo do porco dura 30 minutos?

Confira mais algumas curiosidades através do site Curiosidades.

Marcadores: , ,

02 maio, 2011

Como reconquistar clientes perdidos

Uma simples pesquisa por telefone seguida de pequenas melhorias pode trazer de volta clientes insatisfeitos. Confira no artigo.

Você trabalha da melhor forma possível, coloca seu coração no negócio, mas ele não cresce. Existem uitas razões para isso, mas, com certeza, a perda de clientes é um “alerta importante”.
Não existe negócio no mundo com 100% de retenção de clientes. O sucesso, como se sabe muito bem, está em manter os antigos enquanto se conquistam os novos. Melhor ainda se conseguir recuperar aqueles que foram perdidos.
Não me refiro ao cliente que reclama. Esse está tentando melhorar o negócio para permanecer cliente. O desafio é aquele que vai embora sem um pio, sem dar chance de reverter sua insatisfação. Este parece pedido para sempre. Mas acredite: há formas de recuperar essa ovelha desgarrada. Vejamos como.

1. Rastreie clientes perdidos
Você sabe que eles existem, mas não sabe ainda quem são. Se já faz um cadastro de clientes, essa tarefa é fácil. Se não, pode usar, por exemplo, o cadastro de quem comprou com cheque ou a prazo. Faça um levantamento dos que não compram há mais de, por exemplo, três meses (esse tempo vai ser determinado pelo tipo de negócio que você tem).

2. Abra um canal de comunicação com o cliente que sumiu
Use a insatisfação do cliente a seu favor. Faça uma pesquisa para descobrir por que ele não tem aparecido. No mínimo, obterá informações valiosas para o negócio. A abordagem deve ser “gostaríamos da sua ajuda para melhorar a empresa”, e não “estamos ardilosamente buscando formas de trazê-lo de volta”.
O cliente, na hora certa, será seduzido - jamais o pressione. Faça uma lista detalhada dos depoimentos colhidos, mesmo que sejam negativos. Importante: essa pesquisa, feita por telefone, deve ser muito concisa. O pesquisador deve estar preparado para ouvir alguns desaforos, sem cair na tentação de defender a empresa ou seus colegas. O mais indicado é mesmo usar um pesquisador terceirizado, que vai ser neutro e objetivo.

3. Planeje as ações
As críticas colhidas devem ser cuidadosamente analisadas. Não só pelo dono do negócio, mas em uma reunião com toda a equipe. O comprometimento da empresa como um todo é fundamental para esse trabalho ser bem-sucedido. É provável que você encontre muitas reclamações sobre atendimento, que é a principal causa de perda de clientes. Peça sugestões. Seus funcionários são excelente fonte de ideias, e, além disso, são co-responsáveis pela perda desses clientes.

4. Faça acontecer
Não deixe as ideias morrerem no papel. Aproveite essa oportunidade rara, uma vez que a maioria dos clientes tem resistência a dar opiniões sobre os serviços, pois acham que tudo será jogado no lixo.

5. A reconquista
Se esse trabalho fosse encerrado aqui, já teria sido proveitoso. Com custo muito baixo, você já tem uma análise valiosa do negócio, feita por quem realmente interessa, o cliente. Ele vai gostar de saber que sua contribuição foi valiosa para a empresa de alguma forma. Conte a ele, de uma forma muito especial, que sua participação foi fundamental, tão importante que foi usada para melhorar o negócio. Convide-o a conhecer a nova empresa. Esse trabalho cria um fluxo contínuo de retorno de clientes para o negócio.
Esse caminho foi percorrido recentemente por Mônica Lima, proprietária de uma pequena, porém moderna academia de musculação no Rio de Janeiro que vinha perdendo clientes há algum tempo.
“Era nítido que muitos clientes vinham, mas um número ainda maior ia para não voltar”, diz Mônica. Para resolver esse problema, ela mapeou seu cadastro. Analisou o perfil de todos os clientes que frequentaram a academia nos últimos seis meses. No total, foram 216 pessoas, divididas em três grupos.

1. 153 Mulheres com mais de 30 anos, com frequência média de 2 meses

2. 28 Jovens entre 17 e 20 anos, com frequência média de 3 meses no verão

3. 35 na rubrica “outros”
Mônica fez a pesquisa por telefone. Descobriu que as mulheres de mais de 30 anos foram embora porque os instrutores davam atenção apenas às alunas mais jovens. Com isso, elas se sentiam negligenciadas.
Percebeu também que os melhores horários eram frequentados por rapazes que “malhavam pesado” e, por isso, ocupavam aparelhos horas a fio. No final da sessão, deixavam os pesos espalhados pelo chão. Além disso, muitos implicavam com o ar-condicionado, que não refrescava o suficiente nos horários de pico.
A pesquisa ainda mostrou que os jovens foram embora porque estudavam à noite e as aulas na faculdade haviam recomeçado. Esses alunos tinham sido atraídos pelo curso de verão de forró e faziam musculação no pacote. Os “outros” saíram principalmente por falta de dinheiro, já que a academia não era das mais baratas.
Houve uma reunião com toda a equipe (incluindo o faxineiro, o segurança, e a concessionária da lanchonete, pessoas também fundamentais no processo de retenção do cliente). Os instrutores reagiram à reclamação da falta de atenção, mas admitiram estar mais acostumados com alunos que preferem malhar sem interferência. Dessa reunião, saíram as seguintes ações:
1. Uma palestra para os instrutores com especialista. Tema: perfil psicológico e físico da mulher de 40.

2. Criação de um sistema de identificação dos alunos com pulseiras coloridas. Cada instrutor ganhou uma camiseta com sua cor e seu nome, e ficou responsável pelos alunos com a pulseira correspondente.

3. Não foi necessário instalar mais um ar-condicionado: Apenas uma vedação mais eficiente e película nas janelas.

4. A área dos levantadores de peso ficou restrita. A arrumação do salão ficou a cargo de um instrutor-fiscal do salão

5. O curso de forró foi reativado

6. Foi criada uma carteirinha de estudante, com descontos em horários especiais

Todos os ex-clientes foram convidados a conhecer a “nova academia”. Aqueles que responderam à pesquisa (cerca de 80% dos contatados) ganharam um mês grátis. Resultado: o índice de recuperação dos clientes perdidos foi de 64% entre as mulheres, 36% entre os jovens e 18% entre os “outros”. Um resultado e tanto!
Daniela Falcão (Administradora com MBA em Marketing, especializada em Marketing de Relacionamento, consultora, palestrante e sócia da DFalcão Comunicação e Marketing)

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/marketing/como-reconquistar-clientes-perdidos In Mundo do Marketing (http://www.mundodomarketing.com.br/)

Marcadores:

Os ex 4p's

Segundo estudo de tendências da DOM Strategy Partners, o marketing como o conhecemos irá mudar radicalmente, tanto em propósito e convocatória, como em estrutura e operações. Os 4 Ps de Kotler morreram, de fato.

Assim como ocorreu com TI no início da década, que rachou em duas partes – o CIO com a parte de informação, processos e sistemas, e o CTO, com infra-estrutura, hardware, redes, etc – o marketing de hoje também se dividirá em dois, com dois diretores ou VPs, com verbas e responsabilidade igualmente importantes.
Caem o glamour e os gastos astronômicos sem réguas de valor gerado tão presentes na pouco confiável relação que existe hoje entre marketing e propaganda de massa (principalmente TV). Emergem como bottom line da ação eficaz do marketing variáveis mais afeitas aos interesses do consumidor e do acionista, tais como responsabilidade, transparência, gestão e alinhamento estratégico.
De um lado, estará o Diretor de Marketing de Reputação, a quem caberá o relacionamento com stakeholders, com acionistas, as ações de PR, a propaganda institucional, as ações de marketing cultural, esportivo e sócio-ambiental, o marketing da causa, etc. Seu principal objetivo será construir marcas, melhorar a imagem, gerar reputação positiva.
De outro, o Diretor de Marketing de Relacionamento ligado ao Customer Life Cycle, da venda/aquisição ao pós-venda, o marketing de estímulo e suporte ao comercial, que engloba do esforço de vendas ao marketing direto, de relacionamento e serviços, às ações promocionais, de merchandising, da experiência ao pós-venda, suporte, garantias, SAC, etc.
Atenção aqui leitor. Com a defasagem de eficácia do modelo tradicional dos 4 Ps, fazer marketing hoje significa, basicamente, dialogar de maneira transparente, contínua e valiosa com cada cliente. Essa frase, aparentemente simples, traz em seu enunciado um conjunto sem parâmetros de desafios às empresas e seus “departamentos” de marketing:
- dialogar quer dizer falar E escutar… E as empresas, além de falar muito – e muito alto – não sabem escutar
- de maneira transparente significa atuar com verdade, com sinceridade, com correção, assumindo falhas, aceitando críticas
- contínua quer dizer contínua mesmo… E isso também é difícil para corporações que possuem infinitos canais pouco eficientes, sobrepostos e não sequenciados (empresas em que CRM, por exemplo, não passa de uma abstração
- valiosa, ou seja, trazendo ofertas (mensagens, causas, bandeiras, informação, conhecimento, produtos, serviços, conceitos, tendências, ideias, pessoas, marcas, etc) relevantes sob o ponto de vista do outro – do cliente -, suficientemente interessantes, materiais e relevantes para o conjunto de necessidades, expectativas e percepções deste cliente
- com cada cliente – personalizado, individualizado, etc.
E tudo isso sem esquecer que ainda são necessários considerar preço, prazo, promoção, propaganda, pppppppppp, como condições básicas de competição. Também não se pode esquecer o chamado fator 2.0, que muda absolutamente tudo: esses clientes conversam entre si, nas chamadas redes e comunidades sociais (online ou não!).
Quem critica deve propor! Então lá vai…
Os seis pilares que redefinem o que quer dizer Fazer Marketing e que sustentarão esse novo modelo de marketing – o Novo Marketing – são:
- network marketing (marketing de postura aberta, estruturado em redes, comunidades, grupos, a partir de embaixadores e evangelizadores – os nós das redes)
- influence marketing (marketing holístico que entende a empresa como parte de diversas redes com diversos stakeholders que podem ajudar a construir ou destruir produtos e marcas)
- knowledge marketing (marketing amparado por informação, conhecimento, transparência e respeito)
- experience marketing (marketing planejado a partir da experiência interativa recorrente existente na relação empresa-marca-cliente-comunidade)
- personal marketing (relação individualizada da empresa/marca com seu cliente/consumidor, colocando-o na cadeia de valor da empresa
- reputation marketing (ações globais e institucionais pautadas em vetores como sustentabilidade, RSE, governança, transparência, ética, causas e bandeiras, gerenciamento de crises, etc)
Não concorda? Não compreende assim? Estamos exagerando? Quer cases e comprovações? Interaja conosco.
Para saber mais sobre o Estudo “MKT/2: O Novo Marketing” produzido pela DOM Strategy Partners ou sobre o Estudo da E-Consulting “Web 2.0: Impacto nas Marcas, Gestão e Relacionamentos”, clique nos links.

FONTE: http://www.hsm.com.br/blog/2011/04/ainda-nao-esqueceu-os-4ps/

Marcadores:

>