20 fevereiro, 2017

Barato medicamento chinês contra câncer de pulmão entra no mercado chinês

Jinan, 20 fev (Xinhua) -- Um medicamento genérico anticâncer fabricado por uma farmacêutica chinesa chegou ao mercado no fim de semana.
O novo medicamento com a substância ativa gefitinib, cujo nome comercial chinês é Yiruike, foi produzido pela Qilu Pharmaceutical (Qilu). O lançamento acaba um monopólio de quase dez anos do Iressa, da britânica AstraZeneca e introduzido na China em 2005.
Um genérico têm a mesma dosagem, resistência, qualidade e objetivo de um produto de marca e sempre se torna disponível com o fim da patente da droga original.
O Yiruike foi aprovado para comercialização pela Administração Geral da Supervisão de Alimentos e Medicamentos da China depois que a patente do Iressa expirou em abril de 2016, informaram as fontes da Qilu.

Um grupo de farmacêuticos chineses, liderado pelo professor Yang Guoping, da Universidade do Centro e Sul, endossou o Yiruike.
Fonte: www.minutobiomedicina.com.br

A droga é um medicamento de primeira linha muito necessário usado nas terapias direcionadas contra o câncer de pulmão de não pequenas células, que responde por cerca de 80% dos casos dessa doença na China.
O gefitinib age especificamente contra o receptador de fator de crescimento epidérmico EGFR, cuja função é impedir o crescimento de células. No câncer de pulmão de não pequenas células, a mutação do EGFR leva a uma proliferação celular, formando tumores fatais.
O câncer de pulmão mata mais pessoas na China do que outros cânceres.
De acordo com o centro nacional de câncer, cerca de 591 mil pessoas morrem de câncer de pulmão na China todos os anos, com cerca de 733 mil novos casos anualmente.
A terapia direcionada apareceu ao longo da última década como um tratamento promissor para pacientes com câncer de pulmão avançado que não respondem bem à quimioterapia. Os preços dos medicamentos de terapia direcionada são exorbitantes para a maioria das famílias da classe trabalhadora.
A terapia direcionada de gefitinib passou a ser tão popular que em 2014 uma instituição de caridade chinesa começou a ajudar os pacientes que não eram capazes de comprar o medicamento. O custo semanal ultrapassa 10 mil yuans (US$ 1.470).
O diretor-geral da Qilu, Li Yan, disse que o Yiruike, a menos de 2 mil yuans por caixa, é uma fração do preço do medicamento disponível anteriormente, significando que mais pessoas em dificuldades podem receber o tratamento.
Fonte:http://portuguese.xinhuanet.com/2017-02/20/c_136070219.htm

Comentário:
Enquanto a fosfoetanolamina engatinha no Brasil...
A China, como sempre decola.
Existe quem vai dizer que é medicamento chinquilinque, portanto, qual é a segunda opção?

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