29 agosto, 2011

Gripe, dengue e até aids: nova droga promete curar todas as infecções virais


Pesquisadores do MIT desenvolvem medicamento que age contra algo comum a todos os vírus que atacam células humanas: uma fita dupla de RNA

São Paulo - Poucos medicamentos funcionam contra os vírus. Os antivirais têm uma ação mais limitada do que antibióticos e antifúngicos e não agem sobre todos os tipos de infecções. Na maioria das vezes, limitam-se a impedir que os vírus consigam se reproduzir. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, acreditam ter dado um passo além: eles criaram uma droga, DRACO, capaz de identificar as células infectadas e matá-las, dando fim à infecção. A pesquisa, publicada no periódico científico especializado PLoS One, pode representar o fim de doenças como a gripe, dengue, hepatite C e até da aids.

Os pesquisadores testaram a droga em culturas de células de humanos e ratos infestadas por quinze tipos de viroses. A abordagem se mostrou eficaz em todos os casos — incluindo os altamente resistentes rinovírus (responsáveis por resfriados), influenza H1N1, vírus da pólio, vírus da dengue e outros tipos responsáveis por perigosas febres hemorrágicas. A equipe também conduziu testes com camundongos e obtiveram sucesso.
"Para os primeiros ensaios com animais, desejávamos escolher um vírus comum em humanos que seria letal em camundongos, por isso usamos o influenza H1N1", explica o cientista Todd Rider, do Laboratório Lincoln, do MIT, responsável pelo trabalho. "Demonstramos que a DRACO pode curar ratos que receberam uma dose letal de influenza e agora estamos testando outras viroses com bons resultados. A DRACO deve também funcionar contra o HIV e o vírus da hepatite, mas estamos fazendo mais testes para demonstrar isso.

Resistência — Antibióticos agem interferindo em processos que impedem as bactérias de se reproduzirem, mas não matam as células humanas. Em infecções virais, no entanto, essa tarefa é muito difícil: vírus se multiplicam injetando seu material genético dentro das células hospedeiras. A única forma de lutar contra eles é impedir a ação de algumas proteínas que estimulam o processo, na maioria das vezes causando a morte da célula infectada. Nem sempre, no entanto, drogas conseguem 'localizar' as células com material genético viral antes que a infecção se espalhe. Além disso, vírus podem sofrer mutações com grande frequência, aumentando sua resistência aos medicamentos.
"Há poucos medicamentos antivirais no momento, e os que existem geralmente se ligam a uma parte específica do vírus para bloqueá-lo", diz Rider. O pesquisador explica que, como esses medicamentos existentes são feitos 'sob medida', basta que o vírus sofra ligeiras mutações para se tornar resistente à droga
São Paulo - Poucos medicamentos funcionam contra os vírus. Os antivirais têm uma ação mais limitada do que antibióticos e antifúngicos e não agem sobre todos os tipos de infecções. Na maioria das vezes, limitam-se a impedir que os vírus consigam se reproduzir. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, acreditam ter dado um passo além: eles criaram uma droga, DRACO, capaz de identificar as células infectadas e matá-las, dando fim à infecção. A pesquisa, publicada no periódico científico especializado PLoS One, pode representar o fim de doenças como a gripe, dengue, hepatite C e até da aids.

Os pesquisadores testaram a droga em culturas de células de humanos e ratos infestadas por quinze tipos de viroses. A abordagem se mostrou eficaz em todos os casos — incluindo os altamente resistentes rinovírus (responsáveis por resfriados), influenza H1N1, vírus da pólio, vírus da dengue e outros tipos responsáveis por perigosas febres hemorrágicas. A equipe também conduziu testes com camundongos e obtiveram sucesso.
"Para os primeiros ensaios com animais, desejávamos escolher um vírus comum em humanos que seria letal em camundongos, por isso usamos o influenza H1N1", explica o cientista Todd Rider, do Laboratório Lincoln, do MIT, responsável pelo trabalho. "Demonstramos que a DRACO pode curar ratos que receberam uma dose letal de influenza e agora estamos testando outras viroses com bons resultados. A DRACO deve também funcionar contra o HIV e o vírus da hepatite, mas estamos fazendo mais testes para demonstrar isso.
Resistência — Antibióticos agem interferindo em processos que impedem as bactérias de se reproduzirem, mas não matam as células humanas. Em infecções virais, no entanto, essa tarefa é muito difícil: vírus se multiplicam injetando seu material genético dentro das células hospedeiras. A única forma de lutar contra eles é impedir a ação de algumas proteínas que estimulam o processo, na maioria das vezes causando a morte da célula infectada. Nem sempre, no entanto, drogas conseguem 'localizar' as células com material genético viral antes que a infecção se espalhe. Além disso, vírus podem sofrer mutações com grande frequência, aumentando sua resistência aos medicamentos.
"Há poucos medicamentos antivirais no momento, e os que existem geralmente se ligam a uma parte específica do vírus para bloqueá-lo", diz Rider. O pesquisador explica que, como esses medicamentos existentes são feitos 'sob medida', basta que o vírus sofra ligeiras mutações para se tornar resistente à droga
Alvo — Para superar o problema, a equipe do MIT usou como alvo algo comum a todos os vírus que atacam células humanas: uma fita dupla de RNA (dsRNA — veja o glossário), constituído pelo material genético do agente infeccioso que será copiado em ambiente intracelular para a produção de um novo vírus. "A droga provoca a morte imediata de qualquer célula infectada que contenha o dsRNA viral, então deve ser bem mais difícil para os vírus ganhar resistência à droga", afirma Rider.

Geralmente, algumas proteínas do corpo disparam mecanismos de alerta tão logo o processo de replicação viral seja identificado pelo organismo. Isso aciona o sistema imunológico. Contudo, nem sempre a resposta do corpo é ágil o suficiente para matar a célula infectada antes que novos vírus, replicados, infestem outras células. Para tornar o contra-ataque mais eficaz, os pesquisadores combinaram uma proteína que se liga ao dsRNA com outra proteína que induz rapidamente um processo conhecido como apoptose, a autodestruição da célula. Resultado: o código genético viral não é passado adiante. "Isso evita que o vírus se espalhe, causando menos mortes celulares do que a infecção", diz Rider.
Os experimentos realizados mostraram que a nova droga não é tóxica em onze diferentes tipos de células – incluindo células humanas do coração, rins, pulmão, fígado e coração e de ratos. Não encontrando infecção viral ao penetrar na célula do corpo, o medicamento não age. Entretanto, se encontrar o dsRNA do vírus, imediatamente leva ao "suicídio" da célula infectada.
Embora promissora, a abordagem ainda passará por inúmeros testes. "São necessários muitos anos para a realização de ensaios animais antes que testes com humanos comecem. Continuamos os experimentos com ratos e esperamos licenciar esta tecnologia com companhias farmacêuticas que possam conduzir ensaios com animais maiores, incluindo macacos. Se a droga for segura e eficaz em todos os animais dos ensaios, empresas farmacêuticas conduzirão testes clínicos com pessoas."
Ricardo Diaz, professor associado do Departamento de Infectologia da Escola Paulista de Medicina, é cauteloso ao avaliar a extensão das aplicações da nova droga. "O que esse novo trabalho fez foi desenvolver uma estratégia que detecta e ao mesmo tempo ativa a caspase – que é a enzima responsável por acionar o mecanismo de apoptose, e isso é genial", diz ele. "Mas em alguns casos, essa abordagem pode ser um pouco mais complicada: por exemplo, muitas células infectadas pelo HIV (vírus da aids) entram em latência, e isso impediria a detecção do vírus por esta estratégia."

Alteração no Microcrédito

Com o objetivo de aumentar o acesso de empreendedores informais, empreendedores individuais
e microempresários às linhas de crédito, o governo federal lançou na semana passada o Crescer – Programa Nacional de Microcrédito.
Quatro bancos públicos vão oferecer fi nanciamentos de até R$ 15 mil por operação com juros
86% mais baixos que a média do mercado. As taxas, que antes giravam em torno de 5% ao mês,
agora vão cair para 8% ao ano. Os empresários não precisarão oferecer garantias e pagarão apenas
1% da taxa de abertura de crédito, ao invés de 3%, como é cobrado atualmente.
Para garantir que sejam cobradas taxas de juros abaixo das verificadas no mercado,
o Tesouro Nacional vai pagar uma parte das taxas para os bancos. Em 30 dias, o governo vai definir qual será o subsídio que os bancos vão receber e a partir daí as instituições poderão começar a oferecer suas linhas. O novo programa é o terceiro incentivo criado para os empreendedores individuais nos últimos
meses.

Marcadores:

20 agosto, 2011

Maravilha!


Vejam essa...

Um coelhinho felpudo estava fazendo suas necessidades matinais quando olha para o lado, e vê um enorme urso fazendo o mesmo.

O urso se vira para ele e diz: - Hei, coelhinho, você solta pêlos?

O coelhinho, vaidoso e indignado, respondeu:

- De jeito nenhum, venho de uma linhagem muito boa...

Então o urso pegou o coelhinho e limpou a bunda com ele.



MORAL DA HISTÓRIA

CUIDADO COM AS RESPOSTAS PRECIPITADAS, PENSE BEM NAS POSSÍVEIS

CONSEQÜÊNCIAS ANTES DE RESPONDER!



No dia seguinte, o leão, ao passar pelo urso diz:

- Aí, hein, seu urso! Com toda essa pinta de bravo, fortão, bombado...!

Te vi ontem, dando o rabo prum coelhinho felpudo. Já contei pra todo mundo!!!


MORAL DA MORAL:

VOCÊ PODE ATÉ SACANEAR ALGUÉM, MAS LEMBRE-SE QUE SEMPRE

EXISTE ALGUÉM MAIS FILHO DA PUTA QUE VOCÊ!



Vejam essa outraaaaa...
A TESE DO COELHO:

Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pos-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar.

No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho eaproximou-se, curiosa:

R: - Coelhinho, o que você esta fazendo ai TÃO concentrado?

C: - Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem tirar os olhos do trabalho.

R: - Humm .. . e qual e o tema da sua tese?

C: - Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais de animais como as raposas. A raposa fica indignada:

R: - Ora! Isso é ridículo! Nos é que somos os predadores dos coelhos!

C: - Absolutamente! Venha comigo a minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silencio. Em seguida o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído agradece mentalmente a cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho
trabalhando naquela concentração toda. O lobo então resolve saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

L: - Ola', jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?

C: - Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo ha algum tempo e que prova que nos, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. O lobo não se contem e farfalha de risos com a petulância do coelho.

L: - Ah, ah, ah, ah!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nos, os lobos, e que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Alias, chega de conversa...

C: - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me a minha toca? O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e
... silencio.

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido...

Dentro da toca do coelho  vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados e peles de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA:

Não importa quão absurdo e o tema de sua tese. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico. Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos ... o que importa é QUEM É O
SEU ORIENTADOR...

"A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas." (Mário Quintana)

Marcadores:

12 agosto, 2011

DESABAFO

DESABAFO DE UM BOM MARIDO
por Luís Fernando Veríssimo

Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.. Se eu soltar, ela vai às compras. 
Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'. Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. 
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse'Poeira' .
Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. 
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. 
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei. 
'- Quando você terminar de cortar a grama,' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.' 
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'. 
'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...

08 agosto, 2011

Não somos educados para inovar! | Blog HSM

>