17 junho, 2011

Combustível

Dirceu defende gasolina mais cara para garantir recursos para o pré-sal

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, defendeu na noite de ontem que se pague mais caro pela gasolina para proporcionar à Petrobras recursos para investir no aumento da produção de petróleo.

Para Dirceu, o preço da gasolina no país poderia ser mais barato, mas o custo mais alto garantiu, por exemplo, a descoberta do pré-sal.

"A gasolina não é tão alta, se comparada a preços internacionais. Nós podemos vender mais barato, mas aí não podemos fazer esse esforço tecnológico que estamos fazendo. Não teríamos esse petróleo que temos, seríamos dependentes de importação de petróleo", afirmou, em palestra na Brasil Offshore, em Macaé, a 180 quilômetros do Rio.

Dirceu disse que a "sociedade está fazendo um sacrifício" ao pagar mais caro pela gasolina. O retorno, frisou, acontece à medida em que o país reduz a dependência de petróleo do exterior.

"Não houvesse esse preço, não teríamos descoberto o pré-sal e seríamos dependentes de importar petróleo. Não há coisa pior", observou.

NUCLEAR

A construção de usinas nucleares no país deve ser revista, opinou Dirceu. Ele admitiu que já foi defensor do uso dessa fonte energética, mas que revisou conceitos após o acidente na usina de Fukushima, no Japão.

"Essa questão nuclear nós temos que parar para repensar. Eu era favorável. Defendi, inclusive em artigo. No governo sempre atuei a favor. Mas eu acho que preciso parar. Pelo menos fazer uma moratória para repensar isso".

Para o ex-ministro, nenhum país do mundo equacionou problemas relativos à segurança nas usinas nucleares. Acrescentou que o custo dessa energia "nem é tão barato assim".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/931248-dirceu-defende-gasolina-mais-cara-para-garantir-recursos-para-o-pre-sal.shtml



UNICA vê avanço histórico em decisão do Senado dos EUA contra tarifa sobre etanol
A decisão do Senado dos Estados Unidos desta quinta-feira (16/06), que aprovou por 73 votos a favor e 27 contra uma emenda que elimina subsídios e a elevada tarifa de importação sobre o etanol, é um passo extraordinário na direção correta, que é a eliminação total do protecionismo que vigora na indústria americana de etanol há mais de 30 anos. A avaliação é do presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank.

“O que assistimos hoje é uma primeira e importante vitória, embora não possamos ainda afirmar que ganhamos a guerra. Não há dúvidas que se trata de um grande avanço em direção a um mercado mais livre para os biocombustíveis no mundo, particularmente o etanol produzido a partir de cana-de-açúcar,” afirma Jank. Para se tornar lei, a emenda ainda necessita da aprovação na Câmara dos Deputados dos EUA e da sanção final do presidente Barack Obama.

Segundo Jank, a decisão de hoje deve ser comemorada tanto pelo setor sucroenergético quanto pelo governo, já que ambos investiram fortemente ao longo de anos na proposta de consolidação do etanol como commodity internacional. “A UNICA vem desenvolvendo intensa campanha de comunicação e lobby através de seus escritórios no exterior, divulgando o etanol brasileiro inclusive em ações que tem como parceira a APEX-Brasil. Sem dúvida, depois do reconhecimento do etanol de cana como biocombustível avançado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), a batalha de hoje foi a novidade mais importante que tivemos até aqui,” comenta Jank.

Jank lembra que uma eventual abertura do mercado dos Estados Unidos para o etanol brasileiro ainda deve levar um bom tempo para se concretizar. “Podemos perfeitamente planejar nosso crescimento para atender as oportunidades de mercado que vão surgir ao longo desta década, tanto dentro quanto fora do Brasil. Neste momento, nossa prioridade continuará sendo o abastecimento do mercado doméstico, para atender o crescimento acelerado de demanda, puxada pela ampliação da frota de carros flex,” concluiu o presidente da UNICA.

A emenda ao Projeto de Lei aprovada nesta quinta-feira, de autoria do senador Tom Coburn (Republicano, de Oklahoma) e da senadora Dianne Feinstein (Democrata, da Califórnia) prevê a eliminação do subsídio concedido para a mistura de etanol de milho à gasolina (US$ 0,45 por galão) e da tarifa de US$ 0,54 por galão (US$ 0,14 por litro) imposta sobre o etanol importado, o que tira a competitividade do etanol brasileiro no mercado americano. Somados, os apoios ao etanol nos EUA custam aos cofres americanos US$ 6 bilhões por ano.

Fonte: http://www.unica.com.br/noticias/show.asp?nwsCode={5B7B7A4A-B370-44EC-9271-73B6D43D931B}



Sem comentários

15 junho, 2011

O verdadeiro significado de...

ABREVIATURA – ato de se abrir um carro de polícia

ALOPATIA
– dar um telefonema pra tia

CÁLICE
– ordem de ficar calado

CAMINHÃO
– estrada muito grande

CATÁLOGO
– ato de apanhar coisas rapidamente

DESTILADO
– aquilo que não está do lado de lá

DETERGENTE
– ato de prender indivíduos suspeitos

ESFERA
– animal feroz amansado

KARMA
– expressão mineira para evitar o pânico

QUARTZO
– partze ou aposentzo de um apartamentzo

RAZÃO
– largo, muito extenso, porém pouco profundo

SIMPATIA
– concordando com a irmã da mãe

SOSSEGA
– mulher desprovida de visão

TALENTO
– característica de alguma coisa devagar

TÍPICA
– o que o mosquito faz

VATAPÁ
– ordem dada por prefeito de cidade esburacada

VIDENTE
– dentista falando sobre seu trabalho

VOLÁTIL
– sobrinho avisando aonde vai.
(extraído da Revista Seleções - Agosto/2005)

14 junho, 2011

O Significado da Palavra Gestão

O Significado da Palavra Gestão


Muitos administradores usam a palavra gestão como sinônimo de administração.
Mas existe um grupo de brasileiros que recusa a usar o termo administração, e usam invariavelmente o termo Gestão.
Gestão vem de Gesto, Gesticulação.
Gestores eram aqueles que gesticulavam, que apontavam com o dedo indicador onde o carregamento de alimentos deveria ser deixado ou estocado.
Ou apontam quem deveria fazer uma tarefa.
"Coloque este fardo aqui." "Você, venha aqui."
Gestores ainda usam termos como "indicadores" de produção, "apontar" uma solução,"apontamentos" de uma reunião, remanescentes da época em que administrar era basicamente apontar com o indicador a direção a seguir.
Isto não é Administração do Século XXI, isto é gestão do Século XVI.
Quem usa o termo Gestão está 500 anos atrasado.
Administrar não é mais mandar, dirigir os estoques para serem colocados aqui e ali, não dirigimos, não somos mais dirigentes nem diretores.
Somos criadores de sistemas, adoramos empresas que andam sozinhas, delegamos, treinamos, damos poder a nossos colegas contratados.
Gestores querem gesticular sobre tudo. Dão ordens, dão murros na mesa, gritam para subordinados que não cumprem as ordens, é o estilo Comand and Control da direita e das organizações militares.
Se você usa ainda o termo Gestão, cuidado.
Você está mostrando para todo mundo que acredita que administrar é dar ordens para subordinados.

@stephenkanitz

09 junho, 2011

Qual o problema? Kanitz

Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração.
Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa.
Ledo engano.
Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um.
O estudo de caso era uma novidade para mim.
Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula.
Essas informações podem ser dadas antes.
Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.
O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano.
Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação.
O caso terminava ali, e ponto final.
Foi quando percebi que estava faltando algo.
Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil.
Não havia nenhuma pergunta do professor a responder.
O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras?
Eu, como meus outros colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?"
Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?".
Harvard queria justamente o contrário.
Queria que nós descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao longo da vida.
Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular.
Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas.
Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.
"Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me.
E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral:
"Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?".
Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor.
O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E com o tempo os alunos acreditam.
E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.
Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas.
O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final.
Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês.
Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 = ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais.
Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas.
Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão.
Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje.
O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados.
Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada.
Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1898, ano 38, nº 13, 30 de março de 2005, página 18

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Toque no Google

O “Doodle” que o Google criou para homenagear o guitarrista e inventor Lester William Polsfuss, conhecido como Les Paul, que faria 96 anos nesta quinta-feira, já virou febre na internet. O logo interativo permite que o usuário, com o mouse ou o teclado, “toque” as notas musicais. A possibilidade de criar música no computador encantou os internautas, que estão divulgando as sequências para músicas famosas.
Confira as dicas para fazer algumas canções famosas, coletadas por ÉPOCA no Twitter:
“Asa Branca”, Luiz Gonzaga - 1235534 1235543 11235 54314 33223 2211
“One” (Metallica) – 3-7-3-5, 1-7-1-5, 3-7-3-5, 1-7-1-5-8
“In the End” (Linkin Park) – 2-6-6-4-3-3-3-342-6-6-4-3-3-3- 342 -6-6-4-3-3-3 – 3-4-2 – 6-6-4-3
“Run to the Hills” (Iron Maiden) – 0 009 990 889 778
“Judas” (Lady Gaga) – J KKKKK JHHHGJHGG JJJJL; HJ
Marcha Imperial do filme “Star Wars” – E, E, E, Q, T, E, Q, T, E, U, U, U, I, T, E, Q, T, E
Trilha do Filme “Poderoso Chefão” – D-H-K-J-H-K-H-J-H-F-G-D
Parabéns pra você – AASAFD , AASAGF, AAKHFDS, KKJGHGAASAFD , AASAGF, AAKHFDS, KKJGHG
Trilha do filme “Indiana Jones” – ERTI WER TYUP YU IOP
When the Saints Go Marching In (hino hospel americano) – A-D-R-T X2 , A-D-R-T-D-A-D-S, D-D-S-A, A-T-T-R, D-R-T-D-A-S-A
Trilha do filme “Harry Potter” – e-y-i-u-y-p-o-u-y-i-u-y-u-e

Isso para a Edição de hoje.

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Leis imutáveis ou variações das Leis de Murphy

Lei da prática profissional: O cliente que menos paga é o que mais reclama.

Lei dos 90-90: Os primeiros 90% de uma tarefa consomem 90% do tempo. Os últimos 10% consomem outros 90%.

Lei perdida de Fang: A humanidade pode ser melhor entendida se dividirmos as pessoas em três classes: aquelas que pensam; aquelas que não pensam; aquelas que fariam melhor se não pensassem.

Lei do preguiçoso: Se você tem um trabalho difícil, entregue-o a um preguiçoso. Logo ele arrumará um meio fácil de executá-lo.

Lei da gravidade seletiva: Um objeto sempre cai de forma a causar o maior dano.

Lei do grupo de trabalho: O trabalho em equipe é essencial. Permite que você ponha a culpa em outro.

Lei do circuito eletrônico: Em qualquer circuito eletrônico, o componente de vida mais curta será instalado no local de acesso mais complicado.

Princípio da banana: Se você compra bananas ainda verdes, elas serão consumidas antes de amadurecerem. Se as compra maduras, elas apodrecerão antes de serem consumidas.

Segunda lei do azar: A probabilidade de cruzar com um conhecido aumenta quando você está com alguém com quem não quer ser visto.

Lei do flagra: Mal você resolve se esticar na cadeira e relaxar pela primeira vez em todo o dia, o chefe entra na sala.

Primeira lei do consumismo: Uma garantia de 60 dias é a segurança de que o produto se auto-destrói no sexagésimo primeiro dia.

Lei do andarilho: Todos os caminhos tem mais trechos de subida do que trechos planos ou de descida.

Lei do esporte: O melhor lance da partida acontece quando você está olhando para o placar ou comprando uma cerveja.

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Garoto inventa campainha que liga para celular e ganha fortuna

Um garoto de 13 anos de Croydon, no sul de Londres, inventou uma campainha, que ao ser acionada, faz uma ligação direta para o telefone celular.

Laurence Rook já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e calcula que vai receber nos próximos meses cerca de 250 mil libras --quase R$ 650 mil.
A invenção tem duas utilidades. Para conhecidos, o morador pode explicar que não está em casa. No caso de ladrões, ele pode fingir que está, evitando furtos e invasões.
Ele conta que teve a ideia quando uma companhia de entrega tentou deixar um pacote na sua casa, mas não tinha ninguém para receber.

"Na segunda ou terceira tentativa de entrega, em vez de deixar um bilhete dizendo "por favor venha ao correio pegar o seu pacote", eu pensei "por que eles não telefonam?"", disse Rook.
O modelo foi desenvolvido para uma competição na sua escola.
O garoto afirma que pretende reservar parte do dinheiro para pagar uma universidade no futuro, mas que quer gastar a outra parte apenas se divertindo.
Laurence patenteou a ideia e com a ajuda de Paula Ward, uma amiga da família, contratou uma empresa na China para produção em escala.
Eles agora negociam para a invenção chegar às lojas britânicas em setembro.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/927471-garoto-inventa-campainha-que-liga-para-celular-e-ganha-fortuna.shtml

07 junho, 2011

Enrolês ou...Dialeto do Atendimento

Enrolês ou...



Dialeto do Atendimento

Você já ligou para uma empresa para reclamar e quem te atendeu mais parecia um robô que um ser humano? Ou acabou sendo atendido por alguém sem a mínima condição de lidar com clientes?

A explicação é simples: às vezes o pessoal das centrais de atendimento (e alguns vendedores também) falam o “Dialeto do Atendimento” ou, como é mais conhecido, o “Enrolês”. Veja o que querem dizer na verdade algumas frases que você já deve ter ouvido quando ligou para um CallCenter para reclamar por seus direitos:


= "Estamos estudando novas formas de aprimorar nosso produto ".
Tradução: Ele foi lançado cheio de defeitos e agora estamos correndo atrás do prejuízo.

= "Estamos lançando alguns serviços radicalmente novos".
Tradução: Contratamos 3 estagiários.

= "O assunto está sendo resolvido".
Tradução: Já achamos o culpado e ele/ela vai levar uma bronca do chefe. E é só!

= "Temos uma tecnologia inovadora".
Tradução: O novo produto é igual ao velho, só que com design mais bonito.

= "Entrega com satisfação garantida".
Tradução: Estamos tão atrasados que o cliente vai ficar satisfeito se ao menos receber alguma coisa.

= "Os testes que realizamos foram pouco conclusivos".
Tradução: Uma das vezes falhou, a outra não.

= "Em pesquisas realizadas, os testemunhais que recebemos foram extremamente positivos".
Tradução: As pessoas ficaram surpresas que uma porcaria dessas pudesse funcionar.

= "O projeto teve que ser interrompido".
Tradução: A única pessoa que sabia o que estava acontecendo foi embora.

= "Estamos estudando sua reclamação".
Tradução: Nós perdemos o papelzinho onde anotamos sua reclamação...

= "Entraremos em contato em breve".
Tradução: Esqueça! Temos problemas bem mais sérios para resolver do que o seu, ô Mané!

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03 junho, 2011

Professor de Yale acusa bolha em setor imobiliário brasileiro

Professor de Yale acusa bolha em setor imobiliário brasileiro


FELIPE VANINI BRUNING
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O professor do departamento de economia da Universidade de Yale, Robert Shiller, alertou nesta sexta-feira para a eventual formação de uma bolha imobiliária no país.
Segundo ele, a especulação dos investidores e a prosperidade atual da economia contribuem para uma supervalorização dos imóveis.
"Nos EUA, mesmo após o estouro da bolha imobiliária, tivemos um boom dos imóveis na cidade de San Francisco, que subiram até 20%. Não é difícil acreditar que o mesmo esteja ocorrendo no Brasil", afirmou, durante participação no Congresso Brasileiro de Aço, em São Paulo.
Pouco antes, em sua apresentação, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, dissera "que é importante que o mercado de crédito avance no setor imobiliário".
PRÉ-SAL
Shiller também apontou que o Brasil deve tomar cuidado para não basear seu crescimento apenas nas novas reservas de petróleo. "Os EUA tiveram a sorte de encontrar petróleo muito cedo, nos anos 1850, mas o que deve ser analisado é em que medida seu crescimento dependeu disso", afirmou.
Para ele, o Brasil tem de aproveitar esses recursos para realizar uma expansão em outros setores produtivos. "O México pensava que sanaria seus problemas economicos quando encontrou reservas de petróleo nos anos 1970, mas isso acabou não ocorrendo", afirmou.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/924944-professor-de-yale-acusa-bolha-em-setor-imobiliario-brasileiro.shtml

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